segunda-feira, 24 de setembro de 2012


Suplementos Termogênicos


                Suplementos termogênicos são usados na maioria das vezes por pessoas que visam o emagrecimento mais rápido por ter como característica acelerar o metabolismo. Por acelerar o metabolismo, os termogênicos aumentam o gasto energético, a circulação sanguínea fica mais rápida, fazendo com que a pessoa fique mais “animada” para começar um exercício.



 ...um pouquinho mais sobre a termogênese:


A termogênese é um processo que gera calor a partir da quebra de lipídios. O processo de termogênese envolvido por estimulação no corpo é o facultativo, que é além do gasto basal sofrido. O funcionamento dos termogênicos é diretamente ligado ao sistema nervoso central, que faz com que o estado de alerta esteja mais ativo, fazendo com que a fadiga muscular diminua dando resultado na animação citada acima.
            A ideia usada pelas pessoas que utilizam desse artifício é bem lógica: substâncias termogênicas aumentam a temperatura corporal, assim acelera o metabolismo e com isso há um aumento na queima de gorduras. Pensando por esse lado, até parece que é um milagre em cápsulas, não é verdade? Mas aí vão alguns motivos para entender porque os termogênicos não são as melhores coisas do mundo.
            Os efeitos colaterais do uso desse tipo de suplemento são incontáveis, entre esses temos:
             Primeiramente, pessoas com problemas cardíacos são terminantemente proibidas de usufruir desse artifício já que a aceleração do metabolismo fará a atividade cardíaca aumentar podendo causar taquicardia.
         É comum também ocorrer grande incidência de dores de cabeça por causa do aumento da circulação sanguínea, que faz com que os vasos sanguíneos fiquem dilatados, proporcionando maior pressão causando a dor em si.
           Outros efeitos colaterais são a insônia, inquietação e falta de concentração. Por ocorrer grande aceleração no metabolismo, é possível que a pessoa não consiga dormir.    Isso é efeito dos constituintes desse suplemento, que, na maioria das vezes é a cafeína, presente em grande quantidade, ou derivados sintéticos da anfetamina. O excesso de cafeína também pode causar dependência ao produto e também pode gerar problemas gastrointestinais como a gastrite.
           Ainda é importante lembrar que indivíduos usando termogênicos não devem combiná-los com bebidas alcoólicas porque estas podem maximizar efeitos colaterais como a inquietação. E ainda que não existem efeitos sem a atividade física, visto que a energia a mais que o termogênico proporcionará deve ser completamente usada para o resultado ser positivo.
           Por isso, o uso desse tipo de suplemento deve ser acompanhado de perto e é importante pensar se a perda de alguns quilinhos compensa o que o seu corpo pode sofrer com isso.
           Cuide da sua saúde! :)



Postado por: Natália Bernardes

Referencias:

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

ÓLEO DE CÁRTAMO




             O óleo de cártamo, assim como o óleo de coco, é mais um produto da moda muito falado pelas pessoas que estão em busca de emagrecimento rápido e fácil. É um óleo retirado de sementes de planta, que tem em, sua composição, ácidos graxos mono e poli-insaturados tais como o ômega 6 e o ômega 9. É encontrado em óleo e em cápsulas.

Um pouquinho mais sobre ômega 6 e ômega 9
             

          A família dos ômegas é conhecida por representar “gorduras boas”, aquelas que são os ácidos graxos essenciais, não sintetizados pelo organismo. O ômega 6 participa diretamente de processos bioquímicos no corpo.É  a gordura encontrada em nozes, óleos vegetais e leite.O ômega 9 é um ácido graxo de cadeia monoinsaturada, representando níveis mais saudáveis de triglicerídeos no corpo. É a gordura presente no azeite de oliva, tão e tão estudado como “óleo saudável”. Vale lembrar que a falta ou excesso desses ácidos graxos pode acarretar em muitos prejuízos para o organismo.





         A verdade sobre o óleo de cártamo é que este auxilia no metabolismo de gorduras como antioxidante natural. Funciona assim: faz com que a gordura consumida não seja armazenada em adipócitos porque os nutrientes do óleo proporcionam a inibição da ação da enzima específica LPL – lipase lipoproteica – e passa a utilizar as gorduras já armazenadas no corpo possibilitando maior ajuda no controle da obesidade. O bem que o óleo de cártamo faz só é evidenciado quando existe controle na alimentação e exercícios físicos regulares. Tanto é, que é mais recomendado em dietas de atletas.
        Existem alguns efeitos colaterais marcantes causados pelo uso do óleo de cártamo como o aumento da glicose no jejum e o aumento da resistência à insulina.
         Vale lembrar também que é extremamente importante, principalmente por apresentar alguns efeitos colaterais, ter o acompanhamento certo para o consumo de qualquer desses produtos da moda. Avalie se é realmente necessário ou realmente bom para o seu organismo. 



Postado por: Natália Bernardes.


Referências:

SHILS, M. E.; OLSON, J. A., SHIKE, M. ROSS, A. C. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença- 2ª Ed- São Paulo: Manole, 2009, páginas 124 e 125.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012


                                            

 A REDENÇÃO DA GORDURA

      
      Desde os anos 50 estuda-se a função dos nutrientes no nosso organismo, com isso, mitos sobre as gorduras começaram a surgir, principalmente relacionados aos diferentes efeitos da gordura saturada e insaturada. Para se ter uma alimentação saudável a gordura saturada deveria ser eliminada da dieta, enquanto a insaturada deveria ser incluída em uma quantidade considerável.
      Entretanto, com o tempo, as restrições passaram a não serem mais tão rigorosas e ocorreram mudanças no conceito de quais alimentos são prejudiciais à saúde e a quantidade que esses devem ser ingeridos.
      Como explicado em alguns posts anteriores, alimentos como o ovo, o chocolate e a manteiga não fazem tão mal quanto se imaginava. Pelo contrário, quando ingeridos de forma moderada, pode ser benéfico
      Se comparado aos anos 80, ocorreu um aumento significativo na quantidade de gordura permitida na dieta. Por exemplo, antes a quantidade de gordura saturada, encontrada em queijo, leite e carne, recomendada era equivalente a 7%. Hoje em dia recomenda-se 10%. Já, no caso da gordura poli-insaturada, encontrada no óleo de soja, óleo de girassol e óleo de milho, ocorreu o inverso, pois, diminuiu a quantia recomendada, passando de 11% nos anos 80 para 10% nos dias de hoje. A recomendação de gordura monoinsaturada, encontrada em amêndoa, castanha-de-caju, abacate e óleo de oliva nos anos 80 era de 12% e hoje é 15%. Isso resulta numa recomendação total de 30% nos anos 80 e 35% atualmente, do total de calorias ingeridas diariamente, sendo que a gordura possui 9 calorias por grama.
Nessas quantidades, as gorduras são essenciais para o bom funcionamento do organismo, entretanto, em excesso, podem ser um risco e até se relacionarem ao desenvolvimento de doenças. As gorduras estão relacionadas com a integridade e manutenção das membranas celulares.

       Entretanto, a tão famosa gordura trans, produzida industrialmente, não traz nenhum benefício à saúde, pelo contrário, é muito prejudicial, por isso deve ser evitada sempre.

       O que difere a gordura é a quantidade de carbono e hidrogênio que possui, sendo que, quanto mais hidrogênio tem, mais mal a gordura faz. Quando tem pouco hidrogênio a molécula não se solidifica, o que torna sua entrada na corrente sanguínea mais difícil.

        Existem quatro principais tipos de gordura saturada: láurica (óleo de coco), mirística (leite e derivados), palmítica (carne animal), esteárica (cacau).


         Aqui falaremos um pouco mais sobre dois alimentos que geram muitas dúvidas, a carne e o leite.

                                                       CARNE VERMELHA

         Um dos maiores mitos sobre alimentação: a carne vermelha. Muitos dizem que é a carne vermelha que causa muitas doenças que estão matando no mundo, entre essas doenças, as cardiovasculares, obesidade, diabetes, hipertensão e câncer. Por esse motivo, vem surgindo cada vez mais indivíduos com dietas restritas, por exemplo, o vegetarianismo.

      O vegetarianismo tem fama de apresentar muito mais longevidade (incluindo menor incidência das doenças citadas acima) para seus adeptos do que para as pessoas que não restringem sua alimentação e por isso vem a pergunta: a carne vermelha é a vilã da história?

       A resposta é NÃO! A maioria das doenças citadas são comuns para pessoas que consomem muita gordura em suas dietas. Na composição da carne, há somente 1 a 2% de gordura. Essa gordura é saturada e quando não consumida em excesso é essencial ao corpo.

       A explicação para a longevidade dos adeptos ao vegetarianismo é o cuidado no consumo de mais alimentos saudáveis. Uma vez que já exista restrições na dieta, a tendência da alimentação ser mais saudável já é um grande passo para evitar as doenças citadas.

·                                                                  LEITE

        O leite sem dúvida alguma é um alimento importante, de consumo diário que aporta ao organismo proteínas de alto valor biológico sendo destacado pela quantidade de cálcio que nos proporciona e outras vitaminas necessárias como vitamina A e D. Além de ser destacado como um dos vilões quando o assunto é fonte de gordura saturada.

       A apresentação do leite no mercado é variável podemos encontrar: integral, semi-desnatado, desnatado, em pó, leite condensado, leite enriquecido, mas qual será o melhor para a nossa saúde? Há quem diga que o leite desnatado contenha menos cálcio ou qualquer outro nutriente... As diferenças serão esclarecidas a seguir, entre os leites integral, semi-desnatado e desnatado.

       Quanto à composição do leite: a gordura do leite é formada por aproximadamente 98% de triglicerídeos, os 2% restantes são formados por diglicerídeos, monoglicerídeos e ácidos graxos livres. O leite de vaca contém em média 35 g de gordura/litro. 

       Os ácidos graxos predominantes no leite são os saturados, que formam de 60% a 70% dos triglicerídeos. Já os insaturados correspondem de 25% a 30%. Dois ácidos graxos de cadeia curta, o butírico e o capróico, são os responsáveis pelo aroma característico do leite.

        A quantidade da gordura total do leite integral é, em média, 3,8% e 14 mg/100 ml de colesterol. O desnatado contém 1,7 mg de colesterol por 100 ml.
·         

       Lactose

    A lactose é o carboidrato do leite, sendo responsável pelo seu sabor adocicado e corresponde em média a 50% dos sólidos desengordurados do leite.
         A lactose é o substrato para fermentações, sendo aproveitada na indústria de laticínios para obtenção de diversos produtos derivados do leite como iogurte, leite acidófilo, queijos, requeijões,ácido lático, dentre outros.

Vitaminas

      O leite é uma fonte importante de vitaminas A, D, E e K. Também são encontradas no leite as vitaminas hidrossolúveis como, B1, B2, B6, B12, ácido pantotênico e niacina.


Sais Minerais

      O leite possui os minerais considerados essenciais à dieta do ser humano, existindo em maiores concentrações os fosfatos, citratos, carbonato de sódio, cálcio, potássio e magnésio. A ação fisiológica dos diferentes sais do leite é importante, principalmente do fosfato de cálcio, na formação de ossos e dentes.

Água

        É o componente que existe no leite em maior quantidade, onde se encontram dissolvidos, suspensos ou emulsionados os demais componentes.

Proteínas

       As proteínas são os componentes mais importantes do leite e são classificadas em: caseínas e proteínas do soro. São elas que conferem ao leite a cor esbranquiçada opaca. As proteínas do leite consistem de 80% de caseína, que por sua vez é composta de vários componentes que juntos formam partículas complexas denominadas micelas As proteínas do leite são as principais formadoras de massa branca quando o leite coagula. A importância industrial da caseína está na: fabricação de queijos e leite em pó associado a outros componentes do leite.

       O leite integral não é recomendado para pessoas que estão submetidas a dietas para emagrecer. É considerado uma opção interessante para crianças, adolescentes que estão em fase de crescimento e não possuem nenhum problema com sobrepeso e/ou obesidade. Ou, ainda, àquelas pessoas, de qualquer idade que não se beneficiam do tecido adiposo.

       O leite semi-desnatado ou leite em pó desnatado possui uma quantidade menor de gorduras saturadas, colesterol e um valor calórico menor que o leite gordo (integral).
Para que o leite se torne semi-desnatado ou desnatado toda a gordura é removida por centrifugação, o que significa que o leite é colocado em uma máquina que o gira e a gravidade separa a gordura do líquido. Após esse processo, falando, grosso modo, a gordura é adicionada de volta ao leite aos níveis que o classifica como semi-desnatado (1,7%) e desnatado (0,2%). Esse processo reduz as calorias do leite à metade, se comparado o leite normal com o leite desnatado. Há diferença de miligramas na quantidade de cálcio entre o leite integral (normal), semi-desnatado e desnatado (magro). O leite desnatado possui quantidades similares de proteínas, cálcio, potássio, fósforo e outros nutrientes que também são encontrados no leite normal (integral). Então, esqueça aquela história que o leite desnatado é ruim por ter menos cálcio.

        Portanto, quando consumidos em quantidades moderadas, até mesmo os alimentos gordurosos como a carne, o leite, o chocolate, o ovo, a manteiga podem não fazer mal.




Postado por: Grupo de Abobrinhas da Mídia

Referências bibliográficas:

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Semente de linhaça


Tão falada atualmente, a semente de linhaça tornou-se famosa devido aos diversos benefícios que pode fornecer à saúde, quando incluída na dieta.
Além de ser fonte de nutrientes básicos, ou seja, possui carboidratos, proteínas, gorduras (ácidos graxos poli-insaturados – ômega 3 e ômega 6) e fibras, a ingestão contínua faz com que a defesa orgânica aumente e o ritmo de envelhecimento celular diminua. Dessa forma, é considerada um alimento funcional, devido ao fato de possuir elementos capazes de diminuir o risco de algumas doenças.
Inúmeros estudos estão sendo feitos com o intuito de que se confirmem os benefícios do consumo regular dessa semente. Tais benefícios desse alimento são: rejuvenescedor; baixa de peso; auxilia no combate a anemia; auxilia no combate a alguns cânceres (de mama, de próstata, de cólon, de pulmão, etc); auxilia no combate à acne, auxilia no equilíbrio hormonal, amenizando distúrbios causados pela TPM e menopausa;
Também, auxilia no controle dos níveis de açúcar sanguíneo; nas condições da pele e do cabelo; auxilia no funcionamento intestinal; entre outros.
É a maior fonte alimentar de um composto fotoquímico chamado lignanas, parecido com o estrogênio, que possuir propriedades anticancerígenas, principalmente em relação ao câncer de mama e de cólon. Possui ferro, zinco, potássio, magnésio, fósforo, cálcio e vitaminas B1, B2, C, E e caroteno.
A semente inteira possui menos benefícios nutricionais que a moída, pois, tem a casca dura, o que a torna mais difícil de ser digerida. Pode ser consumida com iogurte, salada, suco, vitamina, massas de pães e bolos e em muitos outros alimentos.

Pois bem, a linhaça parece um alimento milagroso, não?
Aqui teremos alguns exemplos de como a linhaça age no nosso corpo, quando ocorre o consumo regular da mesma...
Vitalidade física: os músculos se recuperam da fadiga do exercício, pois, a linhaça aumenta o coeficiente metabólico e a eficácia na produção de energia celular.
Baixa de peso: moída, elimina o colesterol de forma rápida. Ajuda no controle da sensação desnecessária de apetite, pois, possui grande quantidade de fibras dietéticas.
Combate ao câncer: contém 27 componentes anticancerígenos. Protege e evita a formação de tumores. Tornou-se um objeto de estudos, pois, contém substâncias consideradas quimioprotetoras e estrutura química semelhante ao estrogênio humano, competindo com este pelo seu sítio de ligação. A lignana e outros componentes encontrados na linhaça apresentam efeito fracamente estrogênico e antiestrogênico, o que influencia na diminuição do câncer de mama.
Condições da pele e do cabelo: a pele fica mais suave. Faz bem para pele seca e pele sensível ao sol. Ajuda a eliminar manchas, pano branco, acne, espinhas. Além disso, é ótima para calvície.
Sistema digestório: lubrifica e regenera a flora intestinal, servindo como laxante. Expulsa os gases gástricos, é ideal para artrite, previne câncer de cólon. Elimina toxinas e contaminadores.
Sistema nervoso: é um tratamento para pressão, pois, diminui a tensão nervosa e dá sensação de calma, além de ser fonte de energia para o cérebro. A semente possui o ácido graxo poli-insaturado α-linolênico que é uma fonte energética e matéria-prima do tecido nervoso e interfere na formação da bainha de mielina, conforme estudos relatam.
Doenças inflamatórias: reduz todo tipo de condições inflamatórias.
Retenção de líquido: ajuda na excreção de água e sódio feita pelos rins.
Sistema imunológico: alivia alergias, e por conter uma grande quantidade de nutrientes necessários, faz com que nosso organismo tenha menos facilidade em adoecer, já que, passa a ser mais resistente às doenças. A linhaça possui ácidos graxos poli-insaturados α-linolênico em maior quantidade que o linoleico, que quando digeridos, podem ser transformados em prostaglandinas e leucotrienos que possuem atividades imunomoduladoras.
Sistema circulatório: possui uma característica única, contém taglandina, substância reguladora da pressão sanguínea e da função arterial e exerce papel importante no metabolismo de cálcio e energia. É excelente para regular colesterol. Ajuda no tratamento e eliminação de diversas doenças como arteriosclerose e arritmia cardíaca.
Estudos feitos com ratos, utilizando linhaça em diferentes condições de preparo, resultaram em uma atividade biológica que se destacou, pois, reduziu os níveis de glicose, triglicerídeos e colesterol. Além disso, resultou numa maior excreção de lipídeo nas fezes.
Na maioria dos casos, usa-se duas colheres de sopa, batidas no liquidificador, por dia. Mistura-se com o que desejar, no café da manhã ou no almoço. Pode ser ingerida por pessoas de todas as idades.

Referências bibliográficas: 


Postado por: Ana Caroline Ribeiro Fonseca



segunda-feira, 10 de setembro de 2012


ÓLEO DE COCO
            Saiu na mídia que óleo de coco ajuda a perder peso e virou febre. Agora pense bem: como deve ser o funcionamento de um óleo no organismo para fazer emagrecer? O que uma gordura poderá fazer no seu organismo para você perder a própria gordura?




ESCLARECENDO:
         A verdade sobre o óleo de coco é que este é uma gordura saturada, encontrada sólida em temperatura ambiente e acumulada em adipócitos, e como qualquer outra gordura, quando consumida em excesso aumenta o peso e o colesterol. Talvez a confusão sobre esse alimento teve origem partindo da sua forma molecular: o óleo de coco é um ácido graxo de cadeia média, o que proporciona uma metabolização mais rápida do que outros tipos de ácidos graxos. Ainda existem pesquisas que também afirmam que o consumo em excesso ainda pode causar danos ao fígado.
        Além disso, uma única colher de sopa de óleo de coco já contém mais da metade da quantidade de gorduras saturadas recomendada de consumo para um dia inteiro.



exemplo de gordura saturada de cadeia média.


Exemplo de uma marca de óleo de coco muito vendido no mercado.


          A pergunta é: como isso estourou e como muitos famosos comprovam que perderam peso com o consumo do óleo? A maioria das pessoas que afirmaram que o óleo de coco emagrece são pessoas que já fazem algum tipo de dieta e praticam atividade física, isto é, já estão proporcionando algum tipo de gasto mais intenso ao corpo.
        Mesmo apresentando benefícios não se engane: a melhor forma de emagrecer é, e sempre vai ser atividade física e alimentação saudável. Não tem essa de esperar um alimento milagroso ser descoberto.






Referências bibliográficas




Postado por: Natália Bernardes 




quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ovo


Desde sempre o ovo é considerado um vilão da nossa alimentação, sendo visto pela maioria como um alimento que possui quase que exclusivamente colesterol, podendo causar doenças coronárias em nosso organismo. Entretanto, não é essa a verdade. Pesquisa feita por médicos da Universidade de Harvard concluiu que, ao contrário do que muitos pensam, é possível consumir uma unidade por dia sem que haja prejuízos à saúde, e sem aumentar o risco de doenças cardíacas.
Entretanto, pessoas que possuem colesterol alto ou já sofreram algum evento coronariano, devem evitar a ingestão diária do ovo, podendo consumir apenas duas gemas por semana.
Fonte de proteínas e nutrientes de mais fácil acesso, de preparo simples, fácil digestão e absorção, é benéfico à saúde. Nele são encontrados 13 nutrientes em diferentes quantidades: ferro, lectina, vitaminas B e E, zinco, colina, leucina, entre outros.
Nutriente essencial que faz parte do complexo B de vitaminas, a colina é importante para que o sistema nervoso central do feto se desenvolva, prevenindo anomalias fetais. Tem importância também na maturação da estrutura de membranas celulares nos adultos. É um componente indispensável para a neuro-transmissão. Pode prevenir doenças degenerativas como Alzheimer e Parkinson, já que participa da formação de neurônios. Além disso, quebra a homocisteína, aminoácido sanguíneo que tem relação com o desenvolvimento do risco de doenças cardíacas.
Já a leucina é um aminoácido que diminui o espaço para a gordura, auxiliando na manutenção de massa magra. Está presente em suplementos para atletas, minimizando o risco de perda da massa muscular.
O ovo é também fonte do aminoácido triptofano, que é precursor da serotonina, que se associa com a sensação de bem-estar. As substâncias antioxidantes presentes ajudam no equilíbrio do organismo e no combate ao envelhecimento celular precoce.
A clara do ovo, por ser muito rica em proteína albumina, é muito utilizada por praticantes de atividades físicas, com o intuito de repor com eficiência as necessidades proteicas do organismo. Também pode ser consumida por pessoas que possuem deficiência de fontes proteicas. 
A gema não possui apenas colesterol. É uma fonte rica em gorduras, ácidos graxos saturados, ácidos poli-insaturados, cálcio, fósforo, ferro, potássio, sódio, vitamina A e D, riboflavina, niacina, luteína (antioxidante que combate radicais livres).
A casca possui carbonato de cálcio, que promove maior densidade óssea mineral e é bem absorvido pelo organismo. 
Especialistas afirmam que é pequena a quantidade de gordura saturada encontrada no ovo, o qual possui proteínas de alto valor biológico (quantidade suficiente de aminoácidos essenciais, que suprem as necessidades do organismo). Essas proteínas ajudam na manutenção energética do organismo, dando uma sensação prolongada de saciedade. Sendo assim, o ovo também é utilizado em dietas de emagrecimento e na preparação de alimentos, já que possui propriedades como anticristalizante, em que a clara evita que o açúcar se cristalize. É praticamente indispensável no preparo de massas e confeitos. Possui propriedade coagulante, corante, emulsificante e espumante. 
Quanto à preocupação de os ovos serem contaminados por Salmonela, o risco é muito baixo, sendo de 1 para cada 20.000, o que pode ser evitado pelo manuseio e armazenamento apropriados.
É melhor que haja o consumo de ovos cozidos ou pochê, pois ovos fritos são mais calóricos e menos saudáveis. Não se deve consumir o ovo cru, como alguns praticantes de atividade física fazem. 
Portanto, para um nível saudável de colesterol sanguíneo é fundamental manter um peso apropriado, praticar atividades físicas frequentes e ter uma dieta com quantidade reduzida de gorduras saturadas e gorduras trans.


Referências bibliográficas:





Postado por: Ana Caroline Ribeiro Fonseca

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Açúcar refinado x Açúcar mascavo








Primeiramente: qual a diferença entre os dois tipos?
O açúcar refinado é aquele branquinho que durante sua obtenção é retirado da cana de açúcar e logo após passa por processos de branqueamento e clarificação, sendo usados aditivos químicos nestes. O açúcar mascavo é aquele marrom ou caramelo que é obtido diretamente do caldo de cana recém-extraído.



A tabela acima apresenta algumas diferenças, em alguns casos muito grandes, de valores em nutrientes dos dois tipos de açúcar.


Por que o açúcar mascavo é sempre tão recomendado?
O açúcar mascavo, por não passar por tantos processamentos, conserva em sua composição proteínas, ferro, fósforo, cálcio, vitaminas B1, B2, B3 e C, sódio, potássio e muitos outros nutrientes que o açúcar refinado perde quando processado deixando somente calorias vazias*. A comparação entre os dois tipos deixa clara a vantagem de se ter em uma dieta a presença do açúcar mascavo. Não existe problema em não adotá-lo à dieta também, contando que as porcentagens ideais de nutrientes sejam atingidas por meio de outros alimentos.

Mas eu vou colocar esse açúcar marrom no meu suco?
É possível trocar o açúcar refinado ou cristalizado pelo açúcar mascavo sem medo. Este pode ser utilizado normalmente na confecção de bolos e sucos, mas alterando um pouco o sabor, sendo um pouco mais forte do que o do açúcar refinado.

Eu quero saber é se engorda!
Assim como todos os açúcares engorda sim, mas isso não quer dizer que deve ser eliminado. O açúcar mascavo não deve ser consumido em excesso, e, como tudo na vida, deve ser moderado. A chave para uma vida saudável é justamente o equilíbrio e este não deve fugir à regra. 






*Calorias vazias: fornecem muita energia, mas não fornece nenhum ou quase nenhum nutriente essencial. Está presente na cerveja, balas e batatas fritas.



Referências:
http://www.nutricaoemfoco.com.br/pt-br/site.php?secao=duvidaspublico&pub=342



                                                           Postado por: Natália Bernardes