quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ovo


Desde sempre o ovo é considerado um vilão da nossa alimentação, sendo visto pela maioria como um alimento que possui quase que exclusivamente colesterol, podendo causar doenças coronárias em nosso organismo. Entretanto, não é essa a verdade. Pesquisa feita por médicos da Universidade de Harvard concluiu que, ao contrário do que muitos pensam, é possível consumir uma unidade por dia sem que haja prejuízos à saúde, e sem aumentar o risco de doenças cardíacas.
Entretanto, pessoas que possuem colesterol alto ou já sofreram algum evento coronariano, devem evitar a ingestão diária do ovo, podendo consumir apenas duas gemas por semana.
Fonte de proteínas e nutrientes de mais fácil acesso, de preparo simples, fácil digestão e absorção, é benéfico à saúde. Nele são encontrados 13 nutrientes em diferentes quantidades: ferro, lectina, vitaminas B e E, zinco, colina, leucina, entre outros.
Nutriente essencial que faz parte do complexo B de vitaminas, a colina é importante para que o sistema nervoso central do feto se desenvolva, prevenindo anomalias fetais. Tem importância também na maturação da estrutura de membranas celulares nos adultos. É um componente indispensável para a neuro-transmissão. Pode prevenir doenças degenerativas como Alzheimer e Parkinson, já que participa da formação de neurônios. Além disso, quebra a homocisteína, aminoácido sanguíneo que tem relação com o desenvolvimento do risco de doenças cardíacas.
Já a leucina é um aminoácido que diminui o espaço para a gordura, auxiliando na manutenção de massa magra. Está presente em suplementos para atletas, minimizando o risco de perda da massa muscular.
O ovo é também fonte do aminoácido triptofano, que é precursor da serotonina, que se associa com a sensação de bem-estar. As substâncias antioxidantes presentes ajudam no equilíbrio do organismo e no combate ao envelhecimento celular precoce.
A clara do ovo, por ser muito rica em proteína albumina, é muito utilizada por praticantes de atividades físicas, com o intuito de repor com eficiência as necessidades proteicas do organismo. Também pode ser consumida por pessoas que possuem deficiência de fontes proteicas. 
A gema não possui apenas colesterol. É uma fonte rica em gorduras, ácidos graxos saturados, ácidos poli-insaturados, cálcio, fósforo, ferro, potássio, sódio, vitamina A e D, riboflavina, niacina, luteína (antioxidante que combate radicais livres).
A casca possui carbonato de cálcio, que promove maior densidade óssea mineral e é bem absorvido pelo organismo. 
Especialistas afirmam que é pequena a quantidade de gordura saturada encontrada no ovo, o qual possui proteínas de alto valor biológico (quantidade suficiente de aminoácidos essenciais, que suprem as necessidades do organismo). Essas proteínas ajudam na manutenção energética do organismo, dando uma sensação prolongada de saciedade. Sendo assim, o ovo também é utilizado em dietas de emagrecimento e na preparação de alimentos, já que possui propriedades como anticristalizante, em que a clara evita que o açúcar se cristalize. É praticamente indispensável no preparo de massas e confeitos. Possui propriedade coagulante, corante, emulsificante e espumante. 
Quanto à preocupação de os ovos serem contaminados por Salmonela, o risco é muito baixo, sendo de 1 para cada 20.000, o que pode ser evitado pelo manuseio e armazenamento apropriados.
É melhor que haja o consumo de ovos cozidos ou pochê, pois ovos fritos são mais calóricos e menos saudáveis. Não se deve consumir o ovo cru, como alguns praticantes de atividade física fazem. 
Portanto, para um nível saudável de colesterol sanguíneo é fundamental manter um peso apropriado, praticar atividades físicas frequentes e ter uma dieta com quantidade reduzida de gorduras saturadas e gorduras trans.


Referências bibliográficas:





Postado por: Ana Caroline Ribeiro Fonseca

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Açúcar refinado x Açúcar mascavo








Primeiramente: qual a diferença entre os dois tipos?
O açúcar refinado é aquele branquinho que durante sua obtenção é retirado da cana de açúcar e logo após passa por processos de branqueamento e clarificação, sendo usados aditivos químicos nestes. O açúcar mascavo é aquele marrom ou caramelo que é obtido diretamente do caldo de cana recém-extraído.



A tabela acima apresenta algumas diferenças, em alguns casos muito grandes, de valores em nutrientes dos dois tipos de açúcar.


Por que o açúcar mascavo é sempre tão recomendado?
O açúcar mascavo, por não passar por tantos processamentos, conserva em sua composição proteínas, ferro, fósforo, cálcio, vitaminas B1, B2, B3 e C, sódio, potássio e muitos outros nutrientes que o açúcar refinado perde quando processado deixando somente calorias vazias*. A comparação entre os dois tipos deixa clara a vantagem de se ter em uma dieta a presença do açúcar mascavo. Não existe problema em não adotá-lo à dieta também, contando que as porcentagens ideais de nutrientes sejam atingidas por meio de outros alimentos.

Mas eu vou colocar esse açúcar marrom no meu suco?
É possível trocar o açúcar refinado ou cristalizado pelo açúcar mascavo sem medo. Este pode ser utilizado normalmente na confecção de bolos e sucos, mas alterando um pouco o sabor, sendo um pouco mais forte do que o do açúcar refinado.

Eu quero saber é se engorda!
Assim como todos os açúcares engorda sim, mas isso não quer dizer que deve ser eliminado. O açúcar mascavo não deve ser consumido em excesso, e, como tudo na vida, deve ser moderado. A chave para uma vida saudável é justamente o equilíbrio e este não deve fugir à regra. 






*Calorias vazias: fornecem muita energia, mas não fornece nenhum ou quase nenhum nutriente essencial. Está presente na cerveja, balas e batatas fritas.



Referências:
http://www.nutricaoemfoco.com.br/pt-br/site.php?secao=duvidaspublico&pub=342



                                                           Postado por: Natália Bernardes



Ração Humana








Muito divulgada pela mídia, a Ração Humana, é um suplemento nutricional à base de cereais. É normalmente composta por fibra de trigo, leite de soja em pó, linhaça marrom, açúcar mascavo, aveia em flocos, gergelim com casca, gérmen de trigo, gelatina sem sabor, guaraná em pó, levedo de cerveja, cacau em pó e quinua.

          Acredita- se que a ração humana seja boa para muita coisa, como por exemplo, regularização do intestino, melhora da disposição física, prevenção das doenças cardiovasculares, prevenção dos sintomas da menopausa, aumento da saciedade, inibição da absorção de gorduras pelo organismo, regeneração da flora intestinal e redução dos níveis de colesterol.


         Os cereais utilizados apresentam em sua composição ômega-3, aminoácidos, ácidos graxos, proteínas, fibras, vitaminas, cálcio, ferro, potássio, sais minerais, magnésio, fósforo, manganês, cromo e cafeína, sendo que cada um possui suas propriedades, mas no geral são: saciedade, melhoramento do trânsito intestinal, inibição a absorção de gorduras, baixa dos níveis de colesterol ruim, desintoxicação do organismo, disposição, aceleração do metabolismo, estimulo a produção de serotonina, hormônio do bem-estar e combate ao cansaço físico e mental.

          A regularização do intestino, o controle do colesterol, a inibição a absorção de gorduras pelo intestino e o aumento da saciedade ocorrem principalmente devido a grande quantidade de fibras que a ração possui.
          É um suplemento que traz diversos benefícios à saúde, porém é importante prestar atenção à quantidade consumida diariamente, já que esta é uma considerável fonte calórica, logo seu uso deve ser orientado por um nutricionista, principalmente quando o objetivo é a perda de peso. Sendo um mito quando pessoas falam que ela faz emagrecer, pois está somente auxilia no emagrecimento, mas para isso é necessário consciência nutricional, redução nutricional e atividades físicas.
Alguns pontos importantes:
·        Não é recomendada a grávidas;
·        Não há combate à flacidez;
·        Não faz emagrecer;
·        Deve ser evitada por pessoas com o intestino solto, pois a quantidade de fibras pode fazer com que o problema se agrave;
·     Pessoas com doenças crônicas devem tomar cuidados com o açúcar mascavo, o guaraná em pó e o cacau;
·       É importante a ingestão de muito liquido, para evitar a constipação intestinal;
·       É necessário que esteja bem embalada, devido a alguns ingredientes terem capacidade de oxidar e então quando ingeridos se tornam radicais livres, que atuam no envelhecimento e na progressão de doenças degenerativas;
·       Sempre agregue esta a uma dieta equilibrada e saudável;
·       Não substitua refeições pelo consumo da ração e nem exagere na quantidade.
Fontes bibliográficas:
Postado por: Evellin Pires

sábado, 2 de junho de 2012

Emagrecer com chocolate?









            Atualmente a 'onda' das revistas de fofocas e de 'dietas milagrosas' é sair espalhando por aí que comer chocolate emagrece. ESPERE AÍ, não desligue o computador e saia correndo para comer aquela 'caixinha' escondida que há tempos a sua consciência te condena para nao sair da 'dieta'; te aconselho que termine de ler esse post, pois irei ajudar a esclarecer essa notícia um tanto quanto curiosa.
                A referência mais citada na maioria dos sites que comentaram o assunto foi a pesquisa realizada pelo médico dinamarquês Arne Vernon Astrup, publicada na revista científica Internacional Journal of Obesity, onde no estudo dois grupos foram analisados e o que recebeu destaque foi o que consumiu uma porção de chocolate amargo pela manhã, em jejum, os quais apresenteram maiores sinais de saciedade. O resultado obtido foi que o consumo de calorias durante o dia diminuiu em 15% ao compará-los ao grupo que consumiu chocolate ao leite.
              Pois bem, a pesquisa relata um dado verdadeiro : o chocolate meio amargo promove maior sensação de saciedade. Mas afirmar que ele tem propriedades eficazes ao emagrecimento é ainda um 'tiro no escuro'. Esse tipo de  chocolate possui maior concentração de cacau, e não contém leite, nem é acrescentado açúcar em sua composição, o que lhe atribui menos calorias, nada mais que isso. Se a pessoa irá engordar ou nao depende da quantidade ingerida, cuja recomendação de ingestão diária é de 30g .
               Mas como o chocolate provoca o efeito de saciedade? Segundo a nutricionista Daniela Jobst, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, "Ele interfere na produção da leptina, o hormônio da saciedade - que, nos obesos, é bem reduzida -, e ainda queimam calorias". Consideremos a parte da produção de leptina, mesmo porque, a parte da 'queima de calorias' já foi esclarecida no parágrafo acima.
              A Leptina é um hormônio proteico produzido no tecido adiposo e excretado também por ele, além de ser encontrado em outras composições como na placenta e no leite materno.  A  sua descoberta tem auxiliado no esclarecimento do papel dos adipócitos como sistema endócrino e oferecido respostas sobre o modo que ocorre a sinalização para a ingestão ou não de comida, e também a respeito da regulação do metabolismo energético. É conhecido também como hormônio antiobesidade, devido à sua ação de diminuidor do apetite e estimulador do gasto energético. A propriedade de inibição deve-se ao mecanismo de sinalização no hipotálamo,o qual estimula a síntese de neuropeptídeos anorexigênicos.


               Sabemos que comer chocolate é muito bom, mas nem por isso vamos sair espalhando por aí que comê-lo emagrece! Mesmo porque o tipo de chocolate mais consumido no Brasil é o chocolate ao leite cuja porcentagem de cacau varia de 15% a 16% e é bastante rico em gordura. Então, para se obter algum efeito aliado ao emagrecimento (saciedade, por exemplo), por mais absurdo que pareça, é preciso primeiramente mudar um hábito marcante do brasileiro. Tenho para mim que o conceito de uma alimentação saudável é saber ponderar na hora da alimentação, além de saber combinar as composições dos alimentos, não basta dizer ' não posso comer isso porque faz mal', é necessário entender que a quantidade é que dita a qualidade.


Postado por : Lorrana Cançado

Fontes bibliográficas : 
LEHNINGER, A. L., NELSON, D.L., COX, M.M., Princípios de Bioquímica. 1995, 2 ed., Sarvier, São Paulo.
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/colaboracoes/leptina.html
http://saude.abril.com.br/edicoes/0300/corpo/conteudo_293410.shtml
http://menshealth.abril.com.br/saude/nutricao/coma-chocolate-para-emagrecer/
http://www.webdahora.com/dicas/chocolate-beneficios-e-tipos
http://www.idademaior.com.br/nutricao-1-julho.html

segunda-feira, 28 de maio de 2012


Proteína e ganho muscular. Tire suas dúvidas.



      Estamos inseridos em uma sociedade que, cada vez mais, impõe padrões de beleza e determina qual seria o corpo perfeito. Ir à academia se torna uma necessidade, algo nem um pouco espontâneo. A nova moda de suplementos anabolizantes veio para ficar e, com escolhas erradas e más informações pode-se obter um resultado totalmente contrário ao desejado.


                      Foto: Suplementos Alimentares.


    As proteínas são macromoléculas presentes em todas as células dos organismos vivos. Elas são formadas por combinações dos 20 aminoácidos, suas menores unidades elementares, em diversas proporções e cumprem funções estruturais, reguladoras, de defesa e de transporte nos fluidos biológicos. A junção dos aminoácidos se dá por meio da ligação peptídica que une o grupo carboxílico de um aminoácido ao grupo amino do outro, liberando uma molécula de água a cada ligação.


Foto: Ligação peptídica.



      Alguns aminoácidos, os essenciais, devem ser fornecidos pela dieta; sua falta ocasiona alterações bioquímicas, fisiológicas e diminuição acentuada na síntese protéica. As melhores fontes protéicas são as de origem animal; no entanto, a ingestão de misturas de cereais e leguminosas fornece-nos também a quantidade necessária para a síntese de proteína.


                                Foto: Alimentos fonte de proteína.



       As proteínas fornecem aminoácidos ao organismo, que terão destinos diferentes. Entre eles, o anabolismo, onde os aminoácidos servirão na construção e manutenção dos tecidos, formação de enzimas, anticorpos, no fornecimento de energia e na regulação de processos metabólicos. 
      Levando em conta a ingestão excessiva de proteína, a necessidade de um indivíduo adulto correponde de 0,80 a 1 g de proteína por quilo de peso corporal. O organismo utilizará a quantidade de proteína que ele necessita para desenvolver suas funções específicas pelas quais a proteína é responsável. O restante da proteína será degradada e convertida em outros compostos.
    As DRIs (Dietary Reference Intakes), são valores de referência para a ingestão de nutrientes de indivíduos e grupos. Elas podem ser utilizadas para planejar dietas, definir rotulagens e planejar programas de orientação nutricional. Foram estabelecidas conjuntamente pelos Estados Unidos e Canadá, tendo como referência a população destes países e publicadas no período de 1997 à 2004. Logo, a utilização desses valores para a população brasileira deve ser realizada mediante uma avaliação criteriosa do nutriente em questão.


Foto: Utilização das DRIs para planejamento de dietas



      A parte do aminoácido que tem moléculas de carbono será oxidada e fornecerá energia para a célula. A outra parte, que corresponde ao grupo amínico que tem nitrogênio, será transportada ao fígado, onde será convertida em uréia e eliminada pela urina. Existem evidências que sugerem que uma alimentação com excesso de proteína possa danificar os rins, devido à sobrecarga na eliminação desse composto tóxico.


         Foto: Estrutura do aminoácido para visualização dos grupos.


        Se um indivíduo ingere uma dieta balanceada e diversificada contendo em geral 30 tipos diferentes de alimentos por dia, não necessitará ingerir suplementação protéica. O aumento da massa muscular está relacionado com o exercício físico localizado e não devido à ingestão de proteína em excesso.
       Então, não deixe de combinar uma boa dieta com exercícios físicos diários para obter ótimos resultados.












Referências:
http://www.scielo.br/pdf/rsp/v41n5/5983.pdf
http://www.asbran.org.br/arquivos/dris.pdf
TIRAPEGUI, J. Nutrição: Fundamentos e aspectos atuais. São Paulo, 2 ed. Atheneu, 2006. págs 7, 8, 9, 21, 23.








Postado por: Rayanne Fonseca

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Manteiga x Margarina

E a dúvida mais frequente: qual é a melhor? Muitos acreditam que a margarina seja mais saudável. Mas não, essa não é a realidade. Apesar de serem semelhantes. a manteiga é um pouco mais amarelada e existem várias outras diferenças relacionadas à composição das duas. 
Primeiramente, a manteiga possui cadeias saturadas (com ligações simples entre carbonos), enquanto a margarina possui ligações insaturadas(com ligações duplas entre carbonos). Isso tem uma grande relação com a nossa saúde, já que compostos saturados acumulam-se em nosso organismo, e aos poucos, deixamos de realizar o metabolismo.
A manteiga é famosa por ser rica em colesterol e em gorduras saturadas. Isso faz com que seja mais calórica que a margarina. É feita de gordura animal derivada do leite. Por ação mecânica do batimento do creme de leite (nata), consegue-se a aglomeração dos glóbulos de gordura. Seu consumo de modo moderado faz bem, sendo até mesmo necessário para nosso organismo, devendo estar incluído em nossa dieta. Não possui gordura trans. Tem o seu estado natural na forma sólida, além de possuir mais nutrientes e ser mais saborosa. Possui de 3% a 4% de ácido butírico, que é um ácido graxo de cadeia curta, benéfico à saúde, utilizado pelo intestino como uma fonte de energia. É eficiente no combate à algumas doenças, pois, os ácidos graxos de cadeia curta auxiliam na restauração da integridade dos tubos intestinais e reduz inflamações. A manteiga contém vitamina A, que é uma vitamina lipossolúvel, ou seja, precisa de gordura para que seja completamente aproveitada. Assim, a manteiga pode ser uma combinação perfeita. É um alimento de fácil metabolismo, permanecendo menos tempo no estômago. 
Já a margarina é feita de gordura vegetal e foi inventada como uma alternativa ‘saudável’ para substituir a manteiga. Para que isso fosse possível, com o intuito de que a consistência de ambas ficasse parecida, houve a invenção da hidrogenação, processo em que se adiciona à molécula de óleo átomos de hidrogênio, fazendo com que a isomeria mude de cis para trans. Conservantes e oxidantes também são adicionados ao produto através desse processo industrial, e com isso surgiu a gordura trans. A vantagem da gordura vegetal é que ela possui o ponto de fusão mais elevado que o da gordura animal, e todos os óleos vegetais são naturalmente livres de colesterol. 
No entanto, no processo de hidrogenação existe a formação de ácido graxo-trans, o que aumenta o colesterol, além de ser altamente tóxico. A gordura hidrogenada faz com que ocorra o bloqueio de substâncias que possuem ação vasodilatadora, que controlam a pressão arterial, ativam as reações anti-inflamatórias, e garantem o bom funcionamento do sistema imunológico. Além do mais, nosso organismo não reconhece a gordura trans, e isso faz com que esta se acumule nas veias e artérias com o passar do tempo.
Atualmente a indústria encontrou um processo conhecido como interesterificação, que faz com que os ácidos graxos dos triglicerídeos sejam reconfigurados. Esta reconfiguração é responsável pelo reposicionamento dos ácidos graxos, o que faz com que as qualidades de fusão e cozimento sejam alteradas. Esse processo é muito utilizado para que se diminua o conteúdo de gorduras trans da margarina, fazendo-se uma mistura de óleo liquido com óleo hidrogenado. Na formulação de margarinas e gorduras, a gordura em fase sólida é freqüentemente combinada com óleo líquido inalterado. A gordura em fase sólida útil para a formulação de margarinas soft é a mistura interesterificada de estearinade palma e óleo de palmiste. A interesterificação é usada para produzir gorduras trans livres para fabricação de margarinas e gorduras,ao contrário do método tradicionalde transformação de óleos em gorduras que envolve hidrogenação e resulta em altos níveis de trans. 
Portanto, nota-se que a manteiga não é a grande vilã quanto muitos pensam, e que a margarina faz muito mais mal do que se imagina. Para que um alimento seja considerado saudável ou não, vai depender da quantidade que é ingerido e de várias outras características, como a tolerância e a intolerância de cada organismo e suas respectivas necessidades dietéticas. 

Referências bibliográficas:

Postado por: Ana Caroline Ribeiro Fonseca






sexta-feira, 11 de maio de 2012



Vinagre de Maçã





         
Vinagre de maçã faz bem ou mal? Auxilia na perda de peso?
          Obtido através da fermentação da maçã, o vinagre de maçã natural, não possui as substâncias artificiais dos alimentos industrializados. Nele, podemos encontrar ácidos orgânicos, enzimas, elementos nutritivos, sais minerais, elementos antioxidantes e complexos multivitamínicos, tais como ferro, vitaminas B12, acido fólico, que combatem os radicais livres, responsáveis pelo enfraquecimento do corpo.
          É um alimento importante para um estilo de vida saudável, além de ser nutritivo e ajudar nos processos fisiológicos e bioquímicos do organismo.
          Ele tem funções de inibir a proliferação de microrganismos na superfície da pele, mucosas e no aparelho digestório, de controlar o equilíbrio do pH do sangue e da pele e antibióticas, ajuda na absorção de nutrientes e na eliminação de substâncias tóxicas, possui propriedade parecida com a do suco gástrico, o que facilita a digestão e associa minerais ao potássio.
          Ao ingerir o vinagre, há o contato deste com o sangue, o que faz com que depósitos de cálcio e matérias terroras, formadas com a metabolização dos nutrientes, sejam desfeitas e eliminadas pelo sistema excretor, o que é ótimo, pois , são substâncias que possuem carga mortal que causam a maioria das doenças ocorridas devido ao sangue impuro. Além do potássio, que desfaz os depósitos de cálcio, o vinagre possui também o sódio, sendo importante para a relação sódio-potássio, onde um puxa os líquidos para fora da célula e o outro atrai, respectivamente.
          É um alimento diurético e fonte de pectina, auxiliando nas reduções do inchaço causado pela retenção hídrica, do apetite, da quantidade de insulina, dos níveis de glicose e do colesterol.




          O vinagre de maçã é rico em sais importantes para os processos bioquímicos do corpo. Ele possui também o ácido málico, que confere suas propriedades terapêuticas e faz parte do chamado “ciclo de Krebs”, que tem por sua vez atuação nos mecanismos metabólicos para a obtenção de energia e respiração no interior da célula.








         
          Conclui então, que o vinagre de maçã é um alimento benéfico para a saúde, sendo um mito seu efeito emagrecedor, pois não contribui para a queima de gorduras e o mesmo serve para o suco de limão, para a perda de peso são necessários diversos outros fatores, como por exemplo, uma dieta balanceada e exercícios físicos, outro mito também a respeito deste é a cura para anemia e para a artrite.
       


Referencias bibliográficas:


http://sol-meu-emagrecimento.blogspot.com.br/2008/04/vinagre-de-ma.html


http://www.unievangelica.edu.br/ant/index.php?pag=noticia.php&id_noti=1709

http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2011/02/26/esclareca-mitos-sobre-como-acabar-com-o-acumulo-de-gordura-na-barriga.htm







Postado por: Evellin Pires